Não sei quantos ídolos uma pessoa tem em média na vida, também não sei se já fizeram essa estatística e nem mesmo sei se de fato a maioria das pessoas tem ídolos. Conheço muitas que não têm. Portanto, às vezes acho que eu é que sou estranho em minhas manias e idolatrias. Falando sob o ponto de vista unitário, tenho pouquíssimos, mas talvez para a média nacional sejam muitos. Sei lá. O que sei é que dois deles passaram muito tempo este ano sofrendo do fígado. Acompanhando a agonia do Robin e torcendo para que ele possa dar a volta por cima, me deparo com a perda do único ídolo que tive no futebol – e talvez aí sim esse seja um número pequeno, pois futebol é algo que não distingue classe social, raça nem religião, em geral o futebol faz muitos ídolos entre os brasileiros em diferentes épocas – mas não no meu caso. Só tive um. E ainda sem o mesmo impacto daqueles que tenho, por exemplo, na música. Mas tava lá. Vítima de complicações outras, mas certamente decorrentes de décadas maltratando um fígado inocente, meu único ídolo no futebol se foi ontem. Comemorar o penta nem teve tanta graça. Espero que o fígado de um dos meus heróis do universo musical não me traia também. Este mês Robin comemora seu aniversário e o Natal, que seja com muita disposição e, quem sabe até, alegria.
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