Acho que todo mundo já olhou o hot site do novo álbum do Robin e já ouviu as 4 músicas disponibilizadas, que se juntam àquela com temática de Natal, que ele havia apresentado em dezembro. Já dá para ter uma boa ideia do que virá em março, um mês antes do centenário do naufrágio do Titanic, inspiração para o trabalho. Não é novidade nenhuma que Robin vinha trabalhando num álbum conceitual, autoral e de inspiração clássica. Assim será. Como entusiasta da legítima música dos Bee Gees e genericamente da música dos anos 60, não é o tipo de trabalho que agrada meus ouvidos. Mas isso não importa neste momento. Esse é um trabalho ideológico do Robin (sabe-se que ele é apaixonado pela história do Titanic) e um presente que ele dá a nós e a si próprio. Também é um álbum de altíssimo nível, muito bom gosto e que talvez venha a se transformar na obra mais consistente da carreira solo do Robin. Quem sabe não era mais ou menos isso que ele e os irmãos tinham em mente quando idealizaram o inicialmente também conceitual Odessa, que acabou se tornando no final um excelente trabalho pop.
Enfim, fico feliz pela realização desse projeto, que não será um sucesso comercial, com certeza, mas, quem sabe, será motivo de revisão do posicionamento do Robin no contexto musical.
Lembremos que Robin tem um, ao que tudo indica, excelente álbum pop guardado na gaveta desde 2008. Já ouvimos alguma coisa desse trabalho e realmente é tudo muito bom – ajuda a esquecer o (eca!) Magnet. Aliás, uma das canções gravadas em 2008 durante as sessões foi exatamente Don’t Cry Alone, que Robin apresentou como o primeiro single do CD para o Titanic. Foi produzida por Peter John Vetesse, que já havia produzido os solos do Robin no álbum This Is Where I Came In. Não vejo futuro imediato para esse belo CD arquivado, creio que se for lançado será pela família do Robin, infelizmente.
Só uma observação: não entendo essa mania de dizer que vamos “comemorar” os 100 anos do naufrágio do Titanic. E tragédia deve ser comemorada? Esse é um detalhe que deveria ser revisto no site do Robin e nas eventuais peças de divulgação.
No mais, temos aí algumas notícias sobre a saúde do Robin, que continua em sua batalha quixotesca contra um mal que, no estágio em que parece estar, infelizmente não tem cura.
Um dos argumentos daqueles que não confiam muito nas informações publicadas pela imprensa sobre o Robin é o fato de que elas vêm de "um amigo da família", sem nunca identificar a pessoa. Aqui, desta vez, a fonte está identificada, como Mick Garbutt, um amigo de muito tempo, segundo o jornal. De acordo com ele, o tratamento do Robin envolve oito semanas de quimioterapia. O amigo diz ainda que Robin não está bem: "but the reality is that he is very unwell". A gente torce pelo contrário, mas por mais triste que seja, o problema do Robin deve ser gravíssimo.
Seguem os textos que separei para este final de semana.
Robin Gibb has vowed to continue his charity work, despite undergoing an intensive eight-week course of chemotherapy in his battle against liver cancer.
Robin Gibb has vowed to continue his charity work, despite battling liver cancer.
The 62-year-old music legend has undergone an intensive eight-week course of chemotherapy in his fight against the disease, which has left him feeling frail and drained, but earlier this week he signed up to be a patron of music project Rock The House.
A friend of the Bee Gees singer told the Daily Mirror newspaper: "He's very strong willed - if anyone can beat this it's Robin."
Despite feeling "very unwell", Robin was upset at missing out on a charity event for Rock The House - which was started by Conservative MP Mike Weatherley to support musicians from across the UK - on Wednesday (18.01.12).
Speaking at the event, his spokesman and long-standing friend Mick Garbutt explained: "He would have absolutely loved to be here in person, but unfortunately that simply hasn't been possible with his health.
"It is true to say he is very unwell, but he's an incredible man and enjoys lots of support from his close circle of friends and family, and particularly from his wife Dwina.
"He's determined to keep supporting good causes which he believes in strongly even as he fights this terrible illness. The support he has been receiving from fans has been fantastic - he's a national treasure really. While he can still use his profile to raise awareness for issues close to his heart he will always do so."
Despite his commitment to the charity, Mick admitted Robin is "very unwell".
He added: "He is receiving regular chemotherapy and fighting hard. He is also heading home to be with his family at every possible opportunity as that's where he feels comfortable, but the reality is that he is very unwell."
Robin - who lives in Thame, Oxfordshire, South East England with Dwina - is determined to beat the disease and plans to attend the launch of his new classical composition in early April.
Mick said: "He has set himself a goal to be at the gala performance of his first classical composition in April and everybody around him hopes that he will be there."
In November 2011, Robin - who is a teetotal vegan - revealed he was suffering from liver cancer, which was diagnosed in April.
A nota a seguir é do site da Veja, é raro ter Bee Gees na Veja. A nota não menciona nenhuma informação não oficial e, por isso, é muito amena quanto à saúde do Robin. Uma postura válida da Abril, que não pode especular. Por outro lado, transmite a falsa ideia de que o Robin se recuperou recentemente de um problema de saúde. Belo eu eufemismo.
Robin Gibb volta em março com álbum baseado no naufrágio do Titanic
Londres, 20 jan (EFE).- O cantor Robin Gibb, um dos irmãos integrantes dos Bee Gees, informou nesta sexta-feira que fará seu retorno musical no dia 19 de março com um álbum baseado no naufrágio do Titanic, cujo lançamento coincide com o centenário da tragédia da embarcação de luxo.
Para este disco, gravado no ano passado em Londres, Gibb contou com a participação de seu filho RJ e do tenor Mario Frangoulis, assim como da corista adolescente Isabel Suckling.
'Foi uma experiência incrível trabalhar com meu filho RJ. Trabalhar com um membro de sua família gera um estado de liberdade criativa e sem inibições', explicou o músico, autor de outros álbuns como 'Magnet' e 'Walls Have Eyes'.
Seu novo trabalho com a Royal Philharmonic Orchestra o ajudou no 'caminho da recuperação', afirmou Gibb, de 62 anos, que recentemente teve alguns problemas de saúde que o obrigaram a cancelar alguns eventos.
No entanto, está previsto que o músico se apresente no lançamento de 'The Titanic Requiem', em 10 de abril em Londres, e os ingressos para o show irão à venda neste domingo.
O grupo Bee Gees fez sucesso nos anos 1960 e 1970 com canções como 'Staying Alive'. EFE